Reclamação contra bancos: saiba por que o consumidor está insatisfeito

Reclamação contra bancos: saiba por que o consumidor está insatisfeito

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Esta é uma clássica reclamação contra bancos: muito provavelmente, você deixa em débito automático algumas contas. Uma delas, a do cartão de crédito, costuma ser alta. Imagine a seguinte situação: por alguma falha no internet banking, o débito automático no dia previsto não é realizado. Como consequência, essa conta importante e que costuma estar na casa dos milhares de reais, não é paga. Na correria do dia a dia, você não se dá conta e só vai perceber no mês seguinte. Um pesadelo, já que os juros são estratosféricos. E agora? De quem é a responsabilidade? Da instituição financeira. 

Como os bancos podem se beneficiar da Mediação Online

De acordo com ranking do Banco Central, a não realização de débito automático autorizado pelo cliente está entre as principais causas de reclamação contra bancos e financeiras que possuem mais de quatro milhões de clientes. O levantamento revela também irregularidades das mais diversas ligadas ao atendimento, ao sigilo ou à legitimidade das operações e serviços, à segurança do sistema bancário e à confiabilidade das transações. 

Principais reclamações contra bancos

Veja abaixo dez motivos comuns de reclamação contra bancos segundo a lista do BC.

  1. Divergências entre saques e depósitos em caixa convencional;
  2. Problemas em transações ocasionados por falha humana;
  3. Resgate de investimentos e/ou alteração de modalidade de investimentos sem autorização do cliente;
  4. Cobrança em fatura de cartão de crédito que deveria ter sido estornada;
  5. Cobrança indevida, como duplicidade, em fatura de cartão de crédito;
  6. Compras não reconhecidas feitas com cartão de crédito clonado/roubado;
  7. Não reconhecimento de pagamento de fatura de cartão de crédito;
  8. Débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente;
  9. Cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados;
  10. Recusa de cancelamento de pacote de serviços.

Responsabilidade objetiva

A relação entre consumidor e instituição financeira é regulada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Isso significa que vigora nessa relação a responsabilidade objetiva dos fornecedores. O que isso significa? Que o banco responde, independentemente da existência de culpa, pelos danos causados ao consumidor que advenham dos defeitos dos seus produtos e serviços, incluindo o atendimento incorreto ou inadequado. Ou seja, não há necessidade de o consumidor mostrar, no nosso exemplo, que houve culpa do banco porque o sistema não debitou de forma automática o valor referente à conta do cartão de crédito.

Fraude de cartão de crédito: como os bancos podem lidar com esse problema

De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o consumidor deve inicialmente tentar a resolução do problema de forma amigável. A reclamação contra o banco por escrito deve ser enviada para o e-mail do gerente da conta. Caso o problema não seja resolvido, o segundo passo é recorrer à ouvidoria. As instituições financeiras têm que disponibilizar linha telefônica gratuita de atendimento. Ao mesmo tempo, a recomendação do Idec é que o consumidor registre sua reclamação no Banco Central. 

Departamentos jurídicos dos bancos

Esse levantamento é também importante para os departamentos jurídicos dos bancos. O gestor pode visualizar os principais motivos de reclamação. Ele tem condições de fazer um trabalho consultivo para evitar que esses problemas se tornem ações judiciais.

4 desafios do departamento jurídico de grandes bancos

Os bancos brasileiros gastam muito dinheiro com processos judiciais. Somente em 2016, do total de ações relacionadas ao direito do consumidor, 39% envolveram instituições financeiras. Entre 2014 e 2016, o número de processos desse tipo envolvendo bancos cresceu dez pontos percentuais. Esses números foram divulgados pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ).

A negociação online, um dos métodos alternativos de resolução de conflitos, tem se mostrado eficaz para evitar a judicialização. Por meio dela, banco e consumidor chegam a um acordo viável para ambas as partes, que saem plenamente satisfeitas com a solução alcançada.

5 benefícios de usar a mediação de conflitos entre bancos e clientes

Vale lembrar que os gastos judiciais das instituições financeiras não se resumem aos processos ligados ao direito do consumidor. Somente com ações trabalhistas, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os bancos fazem provisões 24 vezes maiores do que as realizadas em outros países.

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